No último final de semana, a cidade de Ribeirão Preto (SP) foi atingida por diversos focos de incêndio no entorno da cidade. A prefeitura do município, que havia sido oficiada pela deputada estadual Monica Seixas (PSOL-SP), sobre riscos de incêndios, não tomou as devidas providências para evitá-los. Dessa forma, o dia de tornou noite e a população ficou coberta de fuligem e poeira.

Por parte da prefeitura, não havia planos de assistência a pessoas em situações de vulnerabilidade, como pessoas em situação de rua ou com problemas respiratórios.
É evidente que o estado de São Paulo, assim como outras regiões no Brasil e ao redor do mundo, está enfrentando um clima extremamente seco e quente. Isso é resultado das mudanças climáticas provocadas pela ação humana, que frequentemente ignora os impactos negativos na saúde e no bem-estar da população.

Podemos observar tal descaso dentro do governo estadual de Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), que ao invés de dedicar esforços à fiscalização de práticas ilegais contra o meio ambiente, investe no agronegócio.

Precisamos trabalhar junto à sociedade políticas que desenvolvam a prevenção deste tipo de situação. No entanto, eventos climáticos extremos serão cada vez mais recorrentes, portanto além de trabalhar no médio e longo prazo no sentido da reversão dos impactos já causados, precisamos formular medidas para enfrentar as crises extremas quando ocorrerem. Nesse sentido, é necessário a formulação de um PLANO DE EMERGÊNCIA CLIMÁTICA, que se paute nos seguintes tópicos:

a. plano de contingenciamento de queimadas;
b. fortalecimento das brigadas de incêndio;
c. compra de equipamentos;
d. voltado à população atingida;
e. suspensão imediata das aulas do ensino básico, médio e superior, da rede pública e privada, quando houver incêndios;
f. acolhimento a pessoas em situação de rua;
g. serviços públicos, que não estejam diretamente voltados ao atendimento primário à saúde, sejam suspensos e apoiem o atendimento inicial, se necessário;
h. recolhimento e assistência aos animais atingidos.
i. Elaboração de plano de medidas preventivas diante do aumento de risco de queimadas e/ou aumento de poluição do ar.
j. Obrigatoriedade de fornecimento de EPIs (como máscaras) para todos trabalhadores e trabalhadoras que mantiveram suas atividades nos órgão públicos, sejam funcionários da administração direta, sejam de empresas terceirizadas.

Isso dentro de um plano que vise fiscalizar a responsabilização do agronegócio, na formulação de medidas de prevenção a queimadas em grandes terras e, na ausência dessas medidas, que grandes latifundiários sejam devidamente multados e punidos pelos incêndios em suas propriedades.

Para que isso seja possível, contamos com o apoio de toda a população da cidade de Ribeirão Preto, portanto, vimos por meio deste pedir a sua assinatura neste abaixo-assinado.