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Annie foi candidata pela primeira vez a vereadora em 2020, obtendo 2111 votos, sendo a 17ª candidata mais votada de toda a cidade, obteve mais votos do que 1/3 dos vereadores e vereadoras eleitos naquele ano. Mas além da candidatura de 2020, Annie tem uma longa trajetória de lutas, seja no movimento sindical docente, na educação popular, mas especialmente no movimento de mulheres. Este é um texto para conhecer um pouco mais da Annie, sua trajetória e sua história até aqui.
Sobre Annie
Annie é filha de pai chinês e mãe brasileira, nascida em Taipei (República da China, Taiwan), tem 43 anos e mora no Brasil há 40 anos. Veio para o Brasil ainda pequena, no final de 1984, junto com a mãe e irmã, após o divórcio dos pais. Foi criada em um núcleo familiar de mulheres constituído pela bisavó, avó, mãe e irmã, em Porto Alegre. Crescer e ser educada em meio a tantas mulheres fortes, foi parte fundamental da sua formação. Não fosse por elas, talvez não tivesse chegado tão longe, até Ribeirão Preto, em 2011, como professora da maior Universidade da América Latina. Todas essas mulheres, com suas contradições, mostraram que o caminho sempre seria a busca por autonomia e liberdade.
Vida acadêmica, profissional e militância sindical
Sou licenciada em Ciências Biológicas pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS, 2002), mestre em Geociências e doutora em Ciências, na área de Paleontologia, ambos pelo Programa de Pós-Graduação em Geociências da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS, 2006 e 2010). Meus estudos em Paleontologia são marcados por pesquisar organismos fósseis da Amazônia brasileira há quase 20 anos. Tenho desenvolvido inúmeros projetos acadêmicos com foco científico na evolução da biota pretérita da Amazônia sul-americana. Já formei diversos estudantes de graduação e pós-graduação.
É professora Associada e Livre-Docente pelo Departamento de Biologia da FFCLRP da USP Ribeirão Preto. Associada à Sociedade Brasileira de Paleontologia, onde atuou como Vice-Presidente (2017/2019) e 1ª Tesoureira (2013/2015 e 2015/2017). Atualmente, está licenciada dos quadros das diretorias executiva da Associação de Docentes da USP (Adusp) e do Sindicato Nacional de Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES-SN), sindicatos que lutam por uma educação superior pública, gratuita, laica, de qualidade e socialmente referenciada.
Mulher e trabalhadora
Militante feminista, combina as pautas de gênero e ciência, atuando em temas relacionados à maternidade e à situação das mulheres na ciência. Foi por causa da maternidade que, em 2013, ingressou no movimento de mulheres de Ribeirão Preto, participando ativamente do movimento sindical na USP em defesa das creches e pré-escolas e na construção do Coletivo Juntas, momento que ficou conhecido como “Primavera das Mulheres” em 2015. Desde então, participa de diversas lutas de mulheres na cidade, desde a participação ativa na organização das manifestações do Dia Internacional de Luta das Mulheres (8 de março), quanto movimentos independentes de mulheres.
Na USP, coordena o projeto “Pronta para ser Cientista”, que tem como objetivo despertar habilidades científicas em meninas em idade escolar, do Ensino Fundamental II, na rede pública e privada de Ribeirão Preto. Em 2023 o projeto foi contemplado por uma emenda parlamentar do mandato de Monica Seixas, do Movimento Pretas (PSOL), que magnificou o projeto e impulsionou seu fortalecimento e reconhecimento como um projeto de cultura e extensão universitária no campus USP-RP. Pois lugar de menina também é fazendo Ciência! Além disso, faz parte da coordenação do projeto “Perfil de Gênero na Paleontologia Brasileira”, através da Rede Mulheres na Paleontologia, criada em 2020.
A militância e o ativismo na pauta de mulheres levou a outros setores de luta. A partir da construção das rodas de conversas impulsionadas pelo Coletivo Juntas, de escuta e acolhimento para as mulheres da Comunidade Nova Vila União em 2020, no auge da pandemia da COVID-19, através dos relatos de dessas mulheres e principalmente mães da comunidade, passou a integrar a Rede Emancipa de Educação Popular, impulsionando a construção de um cursinho popular de educação de jovens, adultos e idosos. Em 2021, o Emancipa inaugurou o primeiro curso pré-Encceja na Igreja Casa da Benção, na região da Via Norte, no Campos Elíseos. De lá pra cá, o Emancipa cresceu e diversificou suas iniciativas, expandindo o pré-Encceja para a região do Joquei Clube e em um abrigo especializado em atender mulheres vítimas de abuso e violência doméstica.
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